Eduardo Luiz Saverin é um brasileiro nascido em São Paulo , no ano de 1982; filho de Roberto e Sandra Saverin, aquele filho de um imigrante judeu romeno. Eugênio Saverin, avô de Eduardo, era alemão, refugiado no Brasil. Em 1952, fundou a Tip Top, marca de roupas infantis, e trouxe para o mercado um dos primeiros modelos de macacão para crianças. Roberto Saverin chegou a trabalhar com o pai na fábrica de roupas infantis.
Em 1993, após a descoberta de que Eduardo tinha seu nome na liste de “possíveis sequestros”, devido a riqueza de seu pai, assim a família decidiu se mudar e partiram para Miami, nos E.U.A .
Em 2003, Saverin iniciou seu curso de economia na Universidade de Harvard; fez graduação em 2006 e recebeu seu MBA. Ficou conhecido após lucrar mais de US$ 300 mil investindo e apostando no futuro mercado do petróleo.
Em seu segundo ano em Harvard, Eduardo conhecera Mark Zuckerberg , enquanto jogava no Phoenix S K Club. Eduardo vestira terno, já o Nerd, Mark, usava os seus repetidos moletons cinzas.
Saverin, financiou a decolagem da empreitada. Sempre bem vestido, viajava para Nova York em busca de investidores e anunciantes pro site.
Acreditava que o caminho para o sucesso e a conquista de muitas garotas seria fazer parte de clubes privados e exclusivos de Harvard, estes que lançaram gerações de poderosos, inclusive presidentes e milionários americanos.
Mark, não dava a mínima ao que os outros pensavam. Gênio da informática, sempre de sandálias e moletom, julgava que um site de relacionamentos seria o caminho mais curto para o sucesso.
Mark e Eduardo marcados pelas setas vermelhas |
Segundo as conversas publicadas pelo Business Insider, Zuckerberg trabalhou intensamente para tirar Saverin do negócio entre julho de 2004 e janeiro de 2005. Sua estratégia foi diminuir gradativamente a participação do brasileiro no site, tirando seu poder de opinar nas decisões da empresa.
"Vou comprar a companhia que criamos e dar uma quantidade menor de ações ao Saverin. Dessa forma, terei o controle total sobre o novo negócio", disse Zuckerberg ao amigo Sean Parker, cofundador do Napster (site que fornecia músicas para download gratuito na internet e que foi tirado do ar pela Justiça americana).
Há pouco tempo o “BrAmericano” chocou diversos milionários e cidadãos americanos, ao recusar sua cidadania estadunidense .
"É enfurecedor ver alguém vender o país que o recebeu de braços abertos, protegeu-o, educou-o e ajudou-o a se tornar milionário", disse o senador Charles Schumer à imprensa. "Queremos impedir esse estratagema".
Saverin recusou, provavelmente, para se livrar das altas taxas de impostos que cairiam em suas costas, óbvio, devido a sua imensa fortuna.
Eduardo hoje mora sozinho em um bairro afastado do centro de Singapura em um condomínio de luxo que custou R$ 27 milhões. Um dos dormitórios é o seu escritório. Ele não tem secretária e utiliza três monitores Mac de 27 polegadas para comprar ações e fazer investimentos na Ásia, Europa e Estados Unidos. Apesar dos negócios estarem indo muito bem, haja visto o apartamento que ele comprou, o jovem empresário confessou que tem vontade de investir no Brasil, mas ainda não encontrou uma boa janela, já que quer algo relacionado à tecnologia.
São poucos os que sabem ou sabiam da participação de um brasileiro na criação do Facebook, mas, a verdade é que se não fossem os US$ 18.000 bem aplicados de Eduardo Saverin, talvez, a atual maior rede social do mundo não existiria.
Não se pode saber se o faro certeiro de Saverin em seus investimentos se devem pelo fato de ter ascendência Judaica, porém, aos que acreditam em sorte, ou quem sabe, oportunismo, Eduardo é um franco atirador nos meios de investimentos.
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